FITescola | Integrar movimento nas salas de aula: compreensão e aplicação
18172
post-template-default,single,single-post,postid-18172,single-format-standard,do-etfw,ajax_fade,page_not_loaded,,qode-child-theme-ver-1.0.0,qode-theme-ver-6.1,wpb-js-composer js-comp-ver-4.3.5,vc_responsive

08 Mai Integrar movimento nas salas de aula: compreensão e aplicação

Algumas intervenções têm utilizado a sala de aula como o principal palco para introduzir movimento no dia-a-dia das crianças e assim aumentar os seus níveis de atividade física e reduzir o tempo passado em comportamento sedentário. [ler mais]

A obrigatoriedade da educação formal para crianças e adolescentes faz da escola, o local ideal para intervir no sentido de alcançar as recomendações geradas pela saúde pública para a atividade física das crianças. Com base na pesquisa existente, pode concluir-se que o período de aulas e as salas de aula são uma promessa como plataforma inovadora de intervenção precoce para maximizar a atividade física diária das crianças e a redução do comportamento sedentário. No entanto, os esforços para integrar movimento na sala de aula devem ser sensíveis às condições dinâmicas que caracterizam os contextos de sala de aula, e as exigências colocadas aos professores na sala de aula.

Enquanto evidências sugerem várias abordagens para integrar movimento na sala de aula, tendo de forma geral demonstrado resultados positivos a curto prazo, não existe ainda garantia de que tais abordagens serão benéficas a longo prazo. Estratégias sustentáveis devem ser pensadas e identificadas para garantir a assimilação bem-sucedida da inclusão de movimento na rotina de uma sala de aula e uma garantia de que a saúde do aluno recebe a atenção que merece todo e cada dia escolar. Estes são os resultados de algumas intervenções que incluíram movimento na sala de aula, como forma de aumentar os níveis de atividade física das crianças:

1. A atividade física de intensidade leve aumentou cerca de 50% durante o período escolar;
2. A atividade física diária de intensidade pelo menos moderada aumentou cerca de 16%;
3. O tempo sedentário ou passado na posição sentada reduziu em mais de 50%;
4. Estas alterações estão associadas a melhorias no IMC, sensação de bem-estar, função cognitiva e rendimento académico.